Empresas do Rio Grande do Sul: Saiba como apoiar as pequenas marcas.
8 jun
14 min de leitura
Seja para uma marca nova ou para empresas que precisam se reposicionar no mercado, a criação de uma identidade visual é fundamental. Nesse texto, falaremos de tudo que cerca a criação de uma identidade para ajudar tanto quem deseja entender melhor para contratar profissionais para fazê-la quando para quem decidiu criar a sua por conta própria.
Quando falamos em criar uma empresa, é impossível não pensar em sua identidade visual (ou pelo menos em seu logo).
O termo identidade visual se tornou bem popular no mundo empresarial. Mas engana-se quem acredita que para ter uma boa marca basta escolher as cores e criar um logotipo.
Hoje iremos falar sobre tudo que cerca a identidade visual para empresas, incluindo benefícios e o que observar ao criar a sua. Prontos?
De modo mais formal, podemos definir a identidade visual como um conjunto de elementos que serve para identificar algo de forma visual.
Comparando com uma pessoa, a identidade visual é aquilo que faz você reconhecê-la. Seja seu estilo de roupas, um corte de cabelo ou o formato do corpo.
Por aqui costumamos dizer que ela vai muito além do logotipo, pois, assim como em uma pessoa, o rosto não é o único fator visual que causa reconhecimento. Mesmo de longe ou de costas, você ainda consegue identificá-la.
Embora os nossos conteúdos sejam voltados para empresas, é importante lembrar que existem outros tipos de identidade visual. Cada um deles têm suas particularidades e você precisará analisar aspectos diferentes para criá-la. Dentre elas, podemos citar 3 tipos principais:
A identidade visual pessoal, como o nome já diz, é aquela que serve para distinguir visualmente uma pessoa. Costumamos usar esse termo quando a pessoa e a marca são um só, como em caso de advogados, arquitetos e cantores.
Mas não confunda a marca pessoal com o nome da empresa!
Em vários setores, é comum que a empresa leve o nome ou sobrenome do seu fundador. Como, por exemplo, a marca de roupas Marcela Tumas, que tivemos a hora de criar sua identidade visual e site. Nesse caso, a pessoa e a marca são coisas distintas e, por isso, tratamos como uma identidade visual corporativa.
Ao contrário da pessoal, a identidade visual corporativa é destinada à empresas – o que será o nosso foco nesse artigo.
É o tipo mais comum e necessita de estudos e análises a nível de público, mercado e da própria marca para criá-la de forma estratégica, como veremos com detalhes mais a frente.
Por fim, um outro tipo de identidade visual bem conhecido é a de eventos. Seja em casamentos ou mesmo eventos empresariais, é comum que se crie uma identidade visual. Assim, tanto os materiais utilizados como a sinalização e a decoração poderão seguir um padrão e gerar reconhecimento.
Bons exemplos são as identidades visuais da Copa do Mundo de futebol e das Olimpíadas, que são recriadas a cada novo evento.
Feitas as definições, agora vamos à grande questão: porque uma identidade visual é tão necessária para empresas?
Poderíamos trazer inúmeros exemplos de grandes marcas que se beneficiam em ter uma identidade visual consistente, mas sabemos que este não é o cenário da maioria e pode ser difícil para você visualizar isso na sua empresa. Por tanto, focaremos nos benefícios para as pequenas empresas.
Ao criarmos uma identidade visual, um dos pontos analisados é o público, onde buscaremos entender, entre outras coisas, o seu estilo e suas preferências. Dessa forma, torna-se muito mais fácil despertar o interesse e gerar uma conexão quase instantânea com esse público.
Você já deve ter ouvido falar que a primeira impressão é a que fica. De acordo com o livro “As armas da persuasão”, o visual é um dos fatores que possuem influência sobre nós.
E porque é tão importante cuidarmos da percepção de valor da nossa marca? Enquanto as pessoas não veem valor no seu produto ou serviço, não estarão dispostas a pagar pelo seu preço.
É isso que faz um celular qualquer custar tanto enquanto outros com as mesmas configurações não chegam nem à metade.
Engana-se quem pensa que basta ter um logo bonito para atrair a atenção dos clientes. Muitas vezes uma identidade visual má planejada, mesmo que bonita, irá atrair um público diferente do esperado para aquele produto ou serviço.
De que adianta ter uma marca que parece refinada e cara, quando seu verdadeiro público prefere coisas mais baratas?
Ao olhar várias marcas similares no mercado, iremos optar pelas que já conhecemos ou pelo menos ouvimos falar, certo?
Investir em marketing e construir uma boa reputação será inútil se, na hora da compra, as pessoas não reconhecerem a marca. Ter uma identidade visual distintiva e consistente em todos os pontos de contato é o que fará valer a pena todo o investimento em campanhas e afins.
E com isso, encontramos mais uma vantagem de uma identidade visual para empresa bem estruturada: a economia!
Quando se há uma identidade visual bem estruturada, as pessoas irão reconhecer seus produtos pela marca e não apenas pelo produto em si. Assim, quando você lança um novo produto, é muito mais fácil atrair as pessoas que já estão acostumadas a comprar da sua marca sem ser necessário muita divulgação.
E essa estruturação não vale só para novos produtos!
Um bom exemplo é o Nubank, que despertou a curiosidade de muitos por ter um cartão roxo (bem diferente das paletas de cores tradicionais do setor bancário na época). Isso deu tão certo que as pessoas que viam aquele cartão perguntavam de onde era, o que gerava familiaridade com a marca. Dessa forma, obtiveram resultados maiores do que teriam apenas com as propagandas pagas.
Se você já está em busca desse assunto há algum tempo, deve ter ouvido falar em “identidade visual com foco em branding” ou “identidade visual com micro-branding”. Esses termos referem-se a projetos que vão além da criação visual.
Quando falamos em branding, falamos de gestão de marca, de algo mais estratégico.
Sendo assim, a identidade visual com foco em branding engloba algumas definições que fazem parte da estratégia da marca, como a identificação de valores e de atributos. Já uma identidade visual comum, irá focar apenas na parte visual, podendo (ou não) ser embasada nas definições prévias dessa estratégia de marca.
Aqui na Capulo, por exemplo, sempre fazemos a identificação de valores, atributos e definição do público antes mesmo de começar a busca de referências. Isso porque acreditamos que só assim conseguimos entregar um projeto que realmente auxilie nossos clientes e tragam os resultados esperados.
Podemos dizer então que uma identidade visual focada em branding terá sempre um lado mais estratégico por trás do seu desenvolvimento, para que ela se torne uma marca forte.
Mas o que uma identidade visual precisa ter para ser forte?
Uma identidade visual estratégica para empresa, precisa ser embasada em pesquisas e análises e não apenas no gosto pessoal.
E aqui estão alguns critérios para que ela seja considerada forte:
A marca precisa ter elementos visuais reconhecíveis e inconfundíveis. Quem vê o vermelho e branco em uma propaganda de refrigerante, mesmo sem o seu logo ou nome, sabe que se trata da Coca-Cola.
Em meio ao mar de ofertas que existem em todos os setores, não há como ser reconhecida fazendo o mesmo que as demais. A marca precisa ter elementos próprios, que façam sentido com a sua essência e a mensagem que deseja transmitir.
A marca precisa ter relevância para o seu público. E aqui não entra apenas a identidade visual, mas toda a comunicação da marca. Precisa se mostrar atual e conectada com os valores do seu público.
Não adianta criar uma identidade visual diferenciável, reconhecível e relevante se não houver consistência. A consistência na aplicação em todos os pontos de contato da marca é o que a fará ela ser reconhecida pelo público. Uma comunicação consistente mantém a coerência ao longo do tempo sem monótona.
Agora que você já sabe o que é uma identidade visual, seus benefícios e outras definições, vamos nos aprofundar em como criá-la.
Seja para o lançamento de uma marca nova ou um redesign, tudo começa por conhecer a fundo o objetivo deste projeto.
No caso de marcas já existentes, não podemos mudar simplesmente porque enjoamos da marca atual. Este é um processo demorado, que precisa de investimento de tempo e recursos financeiros. E, além disso, não conseguiremos gerar reconhecimento se mudarmos a toda hora.
Então, pergunte-se: qual o real motivo para essa mudança? o que espero conseguir com ela?
Lembre-se de aprofundar as suas respostas ao máximo, pois isso guiará a construção do novo visual.
Além do lançamento de uma nova marca, listamos alguns dos motivos comuns que indicam essa necessidade para auxiliá-los:
Aqui na Capulo, depois de definido o objetivo, utilizamos 3 pilares para a realização das análises necessárias para a criação: a marca, o mercado e o público.
Analisamos a própria marca, incluindo sua história, produtos e características. A partir disso, buscamos identificar o que a torna única, além dos seus valores e atributos.
No exemplo da identidade visual que criamos para Ohana, o que sua co-fundadora mais gostava era a vista do pôr-do-sol do local. Isso também era elogiado pelas pessoas que o conheciam. E, foi essa pequena informação que nos inspirou na criação do logotipo da marca.
Veja aqui mais detalhes sobre a identidade visual da Ohana – esporte e lazer.
Você já deve ter feito uma análise de mercado para entender quem são seus principais competidores, seus diferenciais e os preços praticados. Aqui, fazemos uma análise semelhante, mas com foco na sua comunicação, tanto verbal quanto visual.
Analise também as principais marcas do seu mercado (as chamadas benchmarks) ou aquelas que você admira. Também inclua quais os elementos e cores mais comuns no segmento.
Para muitos, essa pode ser a tarefa mais difícil: reunir informações sobre o público.
Nesta etapa, precisamos lembrar que informações comportamentais são mais importante que informações genéricas, como idade ou gênero. Isso porque pessoas do mesmo gênero, idade e até mesma localização, podem ter gostos e consumir marcas completamente diferentes.
Anote informações como:
E lembre-se de focar em aspectos que possuem relação (mesmo que indireta) com o seu produto ou serviço.
Quando se tem uma marca já ativa, esse processo pode ser um pouco mais fácil. Você pode rever os feedbacks recebidos (bons e ruins), analisar seus melhores clientes ou até mesmo abrir caixinhas de perguntas nos stories do Instagram, se o público for engajado com a marca.
Agora, se não há um público formado ou o que motivou o redesign da identidade visual foi uma mudança de público, precisamos partir para outras ferramentas. Aqui estão algumas sugestões do que é possível fazer:
Análises feitas, é hora de partir para a criação. E o que deve conter na identidade visual?
O logo é um dos principais elementos de reconhecimento da marca (mas não o único). Na maioria das vezes, é ele que estará presente na foto de perfil das redes sociais, no cabeçalho do site e na fachada da empresa.
E se a sua utilidade é tão ampla, sua aplicabilidade também deve ser! Imagine um cartão de visitas tradicional. Ele é horizontal e tem um espaço considerável, que permite uma boa visualização de informações. Agora, lembre-se de como é a foto de perfil do Instagram: pequena e circular, certo?
São essas diferenças no uso que geram a necessidade de um logotipo versátil, como o da Apple, ou de variações nesse logotipo.
Confira abaixo um exemplo de logotipo com versão completa, vertical, horizontal e símbolo criado para a Maíce Andrade Advocacia.
A cor é o principal elemento que gera memória. Portanto, se queremos ter uma identidade visual memorável, elas precisam ser bem escolhidas.
Além disso, elas influenciam (e muito) a decisão de compra do consumidor. Segundo estudos, 84,7% dos consumidores acreditam que as cores de um produto são muito mais importantes do que outros fatores. E ainda que 93% das pessoas avaliam as cores de um produto na hora de comprar.
Talvez você não saiba, mas, assim como as cores, as fontes também carregam sua personalidade.
Imagine um escritório de advocacia, que deseja passar uma imagem séria, utilizando aquelas fontes a mão de histórias em quadrinhos. Provavelmente, quem procura um escritório mais tradicional irá passar bem longe ao ver sua fachada, certo?
Além da tipografia utilizada para o logotipo, é preciso também ter uma fonte auxiliar que combine com a principal, para ser utilizada na comunicação da empresa.
As texturas, padrões e até as ilustrações irão trazer mais dinamismo à sua marca. Eles auxiliam a preencher com flexibilidade os pontos de contato e não deixar a marca monótona.
Mesmo que a marca não tenha padrões (os chamados patterns) ou texturas exclusivas, é interessante que se estabeleça o que pode ou não ser utilizado nas peças da sua empresa.
Um padrão bem conhecido no mundo da moda é o da Louis Vuitton, presente nos produtos da marca desde 1986 e que faz parte da sua identidade visual.
As imagens dão vida à narrativa da marca!
É importante que se tenha definido como serão as imagens que serão utilizadas.
No exemplo abaixo, temos duas marcas de cosméticos com estilos bem diferentes: a Sallve, com cores impactantes e fotos mais voltadas para o produto em si. E a outra é a B.O.B., com fotos em tons mais suaves e foco no uso e no ambiente do produto.
Citamos os elementos principais, mas há vários outros que podem ser adotados para a identidade visual da empresa, como por exemplo, o estilo de ícones, mascotes e até de animações.
Cabe ao profissional que irá projetar essa identidade visual decidir o que faz sentido ou não para a comunicação visual da marca.
Agora sim, é hora de soltar a criatividade!
Se você optou por contratar um profissional para a criação da sua identidade, saber como funciona o passo a passo pode te ajudar a alinhar expectativas e obter mais confiança no processo. Não existe regra para a criação, portanto, iremos te contar qual o passo a passo para a criação da identidade visual que adotamos aqui na Capulo.
Geralmente apresentamos nossas referências visuais após realizar a análise da marca para ficar mais palpável ao cliente o conceito que desejamos criar.
Nessa busca, nos baseamos nas pesquisas desenvolvidas e nos atributos da marca para criar um mood board (painel de humor). Neste painel, vamos inserindo cenários, cores, texturas, tipografia e qualquer outro elemento que possua a sensação e as características que desejamos trazer para a identidade visual.
Você pode usar sites como Pinterest, Behance e o próprio Google para buscar inspirações.
Lápis e papel na mão, é hora de começar a criação!
E aqui, uma dica valiosa é: não se prenda à primeira ideia. Ela pode até ser a melhor possível, mas você só saberá disso após testar várias outras.
Para definir como será o logo, existem algumas ferramentas simples que utilizamos.
No brainstorm (ou chuva de ideias) listamos palavras que têm a ver com a nossa marca ou que poderiam representá-la. O ideal é que seja feito com mais pessoas para instigar a criatividade e trazer pontos de vistas diferentes.
A ferramenta que mais utilizamos por aqui é o mapa mental. Nele, escrevemos o nome da marca no centro e vamos ligando outras palavras relacionadas.
Neste momento, as pesquisas que fez sobre a marca e sobre o segmento irão ajudar a ter ideias do que é importante.
Abaixo, temos um resuminho do mapa mental criado para a Advocacia Maíce Andrade. O resultado final, mostrado na seção anterior, foi um símbolo que representa um púlpito por meio de formas geométricas que remetem ao equilíbrio. Em sua identidade visual, também incorporamos linhas e cores que trazem essa característica.
Depois de selecionadas as melhores palavras e objetos que estão alinhados aos conceitos mais fortes da marca, iniciamos os primeiros rascunhos do logotipo. A dica aqui é: teste vários formatos e estilos diferentes (condizentes com o conceito da marca, é claro). Você pode:
E vá refinando os que achar melhor com base nos critérios estabelecidos nas análises e na estética.
Por fim, é preciso digitalizar o logo. O ideal é que ele seja vetorizado, isso pode ser feito em softwares como Illustrator ou Corel Draw.
Na vetorização, não se prenda a detalhes muito pequenos pois é possível que o logo não fique tão legal quanto você imaginou quando testar com outros elementos. Por isso, deixaremos esse refinamento para o final.
Depois do logo (quase) pronto, é hora de definir nossas cores!
Ao definir a paleta de cores para a identidade visual da sua marca, é importante ir além do seu segmento ou de clichês como “rosa para meninas” ou “verde remete a natureza”.
Avalie o que você deseja que a sua marca transmita. Se sua marca é inovadora, cores comuns no seu remo podem não repassar isso. Entretanto, se é uma empresa mais conservadora, elas podem servir bem.
E lembre-se: a identidade visual é um conjunto e precisa funcionar como tal. Caso escolha cores muito disruptivas, sugerimos que escolha outros elementos para servir de identificação do segmento da empresa – ou talvez precisará aumentar os investimentos em marketing para que as pessoas saibam o que você faz.
Se você não tem muita familiaridade com o assunto ou se sente inseguro ao definir a melhor paleta de cores para sua identidade visual da sua empresa, a dica é: simplifique!
Se combinar cores for um problema para você, recomendamos sites como o Adobe Color, que já te dá sugestões de combinações de acordo com uma cor principal.
Por fim, teste no logotipo criado e vá fazendo pequenas variações dessas cores para garantir uma melhor escolha.
Se você não é um typedesigner, provavelmente irá utilizar uma fonte pronta.
Há diversos estilos de fonte e saber qual se adapta melhor a sua empresa é fundamental para transmitir a personalidade adequada em sua comunicação.
Além disso, também é importante testá-la em conjunto com os demais elementos da identidade visual. Para tanto, você pode criar alguns modelos de posts ou aplicá-la em documentos já existentes na empresa.
Dentre as fontes prontas, você pode encontrar fontes gratuitas em sites como o Google Fontes. Porém, se a sua marca tiver recursos disponíveis, vale a pena investir em fontes pagas para diminuir o risco de um concorrente utilizar a mesma fonte. Dessa forma, você evita que sua empresa perca um elemento de diferenciação.
E atenção: Muitas fontes que estão como gratuitas na internet só podem ser usadas para fins pessoais. Então, ao escolher a fonte para sua empresa, certifique-se de ter a licença para uso comercial. Assim você evitará problemas legais por uso indevido de propriedade intelectual.
Com o logo pronto e os principais elementos definidos, chegou a hora de testá-la!
Imprima em diferentes tamanhos e verifique se não precisa de ajustes como espaçamentos. Também veja se é possível aplicá-la sobre imagens, diferentes formatos e, se possível, nos principais materiais da sua empresa.
Expanda as possibilidades da sua identidade visual!
Liste o que é possível dentro do universo da sua marca para definir os elementos que citamos, como textura e padrões, imagens e fotografias, ícones e outros.
Por exemplo: se o logotipo foi criado com base em formas geométricas, pode ser interessante utilizar círculos e outras formas para compor os elementos da marca. É o que fizemos na identidade visual para a engenheira ambiental Byanca Dourado.
Agora, se a sua marca é toda em preto e branco, pode ser interessante trazer essa característica para a fotografia. Tudo vai depender de como é a marca e quais sensações deseja transmitir com o conjunto da identidade visual para sua empresa.
Para o estilo fotográfico, separamos alguns questionamentos que podem auxiliar nisso:
Com tudo pronto, é hora de criar o manual de identidade visual.
Este documento reúne todas as informações necessárias para a aplicação visual da marca e servirá tanto para você quanto para os fornecedores que a utilizarão. Assim, é mais fácil garantir a consistência da identidade visual em todos os pontos de contato.
Além de colocar todas as versões de logotipo criadas, é importante que o manual da identidade visual especifique o que pode ou não pode fazer com o logo, como mudar a cor ou inserir um slogan.
Inclua também a tipografia que será utilizada, a paleta de cores e seus código e todos os demais elementos criados, especificando quando houver casos diferentes de uso. Por fim, coloque exemplos de aplicações para nortear a pessoa que irá utilizar o manual.
E já que estamos falando em visual, porque não falar em acessibilidade na identidade visual da sua empresa? Este é um tema muito importante para a gente e merece um destaque.
Por que a acessibilidade visual é tão importante? Confira os principais motivos:
É através da acessibilidade que ajudamos pessoas com deficiência a ter acesso a nossa marca, proporcionando uma vida mais digna. Convivemos com pessoas cegas por aqui e sabemos a dificuldade que é para elas quando empresas não se atentam a isso.
A acessibilidade também impacta as vendas da sua empresa!
Uma pesquisa de 2010 estimou que 16,8% da população brasileira possui algum tipo de deficiência visual, não apenas cegueira completa, como também daltonismo e grandes dificuldades visuais.
Essas pessoas também são consumidoras, como qualquer outra. E, não possibilitar que elas tenham acesso a nossa marca é limitar o alcance dos nossos produtos e serviços a uma boa parcela do mercado.
Ações para acessibilidade também são importantes para o SEO (otimização para mecanismos de buscas) do seu site e das suas publicações nas redes sociais.
Por isso, é importante se atentar a acessibilidade nos meios digitais de comunicação para que sua empresa tenha a possibilidade de aparecer nas primeiras páginas em pesquisas do Google.
Uma forma simples de melhorar essa acessibilidade é cuidar do contraste de cores.
Para isso, certifique-se de manter um bom contraste entre o fundo e a aplicação. Você pode usar ferramentas que calculam esse contraste – e até conflitos de cores para daltônicos – como o próprio site da adobe que recomendamos anteriormente.
Isso garantirá que pessoas que utilizam óculos, por exemplo, leiam com mais facilidade os conteúdos da marca.
Outro ponto a se atentar é a legibilidade da tipografia. Veja se os textos são legíveis e não estão pequenos demais, tanto no logotipo quanto nas peças de comunicação, por exemplo cartões de visitas, posts em redes sociais e outros. O mesmo serve para botões nos sites e afins.
Já para pessoas cegas que utilizam leitores de telas, é recomendado fazer a descrição de imagens e cuidar do fluxo de informações, mas isso ficará para outro post.
Muita coisa para absorver? Se você chegou até aqui e precisa de um resumo de tudo que precisa saber sobre a identidade visual, não se preocupe! Criamos um infográfico com o passo a passo de como criar a identidade visual para sua empresa.
Você também pode baixar a versão em PDF aqui para acessar quando precisar.
Como deve ter percebido, criar uma identidade visual para empresa não é tarefa fácil!
Entender o público, o mercado, as particularidades da marca, desenvolvê-la com estratégia e ter orientações de como aplicá-la de forma consistente. Tudo isso é essencial para criar uma boa reputação e mantê-la viva na mente do consumidor.
Com tanto em jogo, não dá para arriscar na hora de sua construção, certo?
Por isso, temos um processo estratégico para desenvolver projetos de marca. Nele, iremos compartilhar e validar contigo desde as análises iniciais até os arquivos finais.
Acreditamos ser essencial as cores, o logotipo, a tipografia e a definição de estilos visuais para fotos e imagens. Além disso, podem se criar padrões, ilustrações, mascotes, estilo de ícones e vários outros elementos que trarão mais dinamismo à marca.
Todos os elementos visuais que remetem à empresa fazem parte da identidade visual. Como cores, logos, tipografias, estilos fotográficos e outros.
No manual, é necessário colocar tudo que for necessário para manter a consistência visual da marca, como os códigos da paleta de cores, versões do logotipo, exemplos de aplicação e restrições de uso.
8 jun
14 min de leitura
24 abr
13 min de leitura